O maciço movimento da “Nova Era” apresenta uma grande mistura de ensinos, alguns dos quais soam como se fossem cristãos. Muitos dos seus ensinos são apresentados como se fossem científicos e medicinais, quando na realidade são simplesmente práticas hindus. Devemos primeiro discutir os ensinos básicos do hinduísmo antes de podermos compreender o Movimento da Nova Era. Eles são os seguintes.
1. O mundo todo e o universo e tudo o que há nele é Deus. Em outras palavras, Deus é uma força impessoal que trouxe tudo à existência. Não há diferença entre criatura e criador, já que ambos são um. Esta é a realidade última: tudo é parte de uma força sem forma, inexprimível, impossível de se conhecer, que é chamada Brahma. No hemisfério oriental, Brahma é freqüentemente chamada de “a força Deus”. Brahma é tudo e tudo é Brahma. O objetivo de todos os hindus é alcançar a “autoconsciência”. Esta é a conscientização de que eles mesmos são Brahma. A “autoconsciência” é obtida quando a pessoa ganha controle de seu espírito. O espírito humano é considerado Brahma. Os manuais de Ioga freqüentemente referem-se a essa ação de estabelecer contato com espírito humano a ponto de controlá-lo, como sendo o “estado da consciência de Deus”.
Brahma não é um Deus como nós pensamos que os deuses são. Brahma é ao mesmo tempo tudo e, ao mesmo tempo, nada. Como você pode ver, pela própria dificuldade de definir Brahma, o conceito inteiro vai contra toda a lógica e contra tudo em nosso mundo físico. Para compensar isto, o termo maya é utilizado.
2. Maya refere-se ao conceito hindu de que tudo o que vemos,tocamos ou sentimos em nosso mundo físico é de fato apenas uma ilusão, e não existe de verdade. Quando um hindu alcança um estado avançado de “autoconsciência” ele fica tão distante do mundo físico e próximo do mundo espiritual que não tem mais consciência de qualquer coisa no mundo físico. Quando este estado é atingido a pessoa é incapaz de cuidar de si e não pode mais comunicar-se com o mundo físico. No campo médico, no Ocidente, tal pessoa está no que é descrito como um estado permanente de “catatonia”. Essas pessoas são louvadas na índia e em outros países como grandes deuses, sendo que cada necessidade física de seu corpo é atendida por seu adoradores, como se fossem bebês. Eles nunca falam ou se movem por conta própria. Nós, no Ocidente, consideraríamos tal pessoa totalmente insana; entretanto, milhões de homens e mulheres presentemente estão tentando atingir tal estado.
3. No hinduísmo, a reencarnação é considerada a “roda” da vida. O espírito permanece como ele é, apenas muda de corpo vida após vida num interminável ciclo de reencarnações. Cada pessoa que morre retorna a vida numa forma diferente. O hinduísmo do Oriente ensina que uma pessoa pode voltar como um besouro, como uma ave ou até como uma planta. (A Nova Era ensina que as pessoas somente voltam como pessoas). A única escapatória deste terrível fardo de reencarnações é conseguir unidade com Brahma. Neste ponto, a pessoa, na morte, não mais precisa reencarnar mas pode continuar a existir em um estado espiritual sem forma. É interessante que, no Oriente, a reencarnação é considerada uma maldição, enquanto no Ocidente ela tornou-se um modismo, e algo desejável.
4. Karma é a lei hindu de causa e efeito. Cada ato, pensamento, ou palavra produz um efeito. Como todos esses “efeitos” não podem ser anulados no tempo de uma vida, então a pessoa precisa reencarnar continuamente para sofrer os efeitos de seus atos de suas vidas passadas. Entretanto, é basicamente impossível viver sem cometer atos que de alguma forma produzam mais karma a ser vivido em vidas futuras. É um ciclo interminável do qual não há escapatória. Portanto, alcançar um estado de total inatividade ou distanciamento do mundo físico ajuda a pôr um fim nesse ciclo vicioso de karma. Não há perdão no karma, e, ao mesmo tempo,a força-deus chamada Brahma é tudo, e portanto é tanto o bem como o mal. Não há reconhecimento do pecado como tal.
5. Há somente um escape deste terrível ciclo interminável. É entrar no estado de nirvana. Nirvana é similar ao nosso conceito de céu exceto que ele não é
em um lugar definido. Ao invés disso, é um estado de ser. E o nada, que é considerado uma ausência abençoada de se sentir tanto o prazer como a dor, através da pura extinção da existência pessoal. Quando este estado é atingido, diz-se que a pessoa foi absorvida pelo Brahma ou pelo Puro Ser, que é um estado de nada total. Somente atingindo o estado de nirvana é que alguém pode escapar finalmente do terrível ciclo de ter que viver o seu karma em intermináveis reencarnações.
6. Há milhares de deuses hindus, naturalmente, pois tudo e todos é deus. Entretanto, alguns recebem mais louvor do que outros. Um dos deuses principais é chamado Shiva. Shiva é um deus de destruição que tem uma esposa chamada Kali, a deusa-mãe do poder, da doença e da morte. Shiva é representado em desenhos com uma enorme cobra enrolada em seu pescoço ou na cabeça. A cobra ou serpente é extensivamente adorada no hinduísmo. Não é raro ouvir vários professores de ioga referindo-se a Shiva como um “deus da luz”.Eles o apresentam como um deus que é desejável. O estudante ocidental comum de ioga não tem idéia do que ou de quem Shiva realmente é. Quem busca a “luz de Shiva”, na verdade está buscando um deus demônio.
7. Várias práticas são fielmente seguidas no hinduísmo para capacitar a pessoa a atingir mais rapidamente o estado de nirvana e escapar da interminável roda da reencarnação. A ioga e a meditação são dois dos meios mais importantes. A palavra ioga significa literalmente “unir”, ou “atar junto”. O objetivo da ioga é esvaziar totalmente a mente, parar todos os movimentos do corpo, eliminar toda sensação do mundo físico, e desta forma atingir a união com o Brahma num estado de nada. As várias práticas de ioga são especificamente idealizadas para induzir um estado de transe de mente vazia que supostamente leva a pessoa a uma união com Brahma.
O que na verdade acontece é que, enquanto a pessoa medita para esvaziar a mente, ela está abrindo-se à entrada de demônios. Estes demônios então lhe dão toda sorte de sensações no mundo espiritual e a ligação entre sua alma e espírito é forjada. Muitos experimentam projeção astral e contato direto com demônios que se mascaram como sendo deuses hindus.
Queira observar que a ioga existe para um só propósito: para a união com Brahma. Ela não pode ser separada da religião demoníaca que a criou.
Há diversos tipos diferentes de ioga, conforme ela é apresentada aqui, no hemisfério ocidental. Há a “Rata Ioga”, que supostamente é apenas exercício físico. A “Kundalini Ioga”, que é extensivamente usada no campo médico, e promete cura da mente e do corpo. “Tantra Ioga” é também usada pelo campo médico e está tornando-se muito popular entre altos executivos de grandes empresas. A Tantra Ioga é Satanismo puro, chegando até a sacrifícios humanos. Os iniciantes de Tantra Ioga usualmente não percebem no que estão se envolvendo. Toda sorte de perversões sexuais é comum neste tipo de ioga. Há muitos outros tipo de ioga. Quatro tipos principais são usados no hinduísmo: Karma Ioga, Bhakti Ioga, Jnana Ioga e Raja Ioga. Cada um destes quatro tipos supostamente deve usado por pessoas de diferentes “naturezas”. Entretanto, toda ioga tem somente um objetivo:
“Todos os caminhos [da ioga] levam em última instância ao mesmo destino — à união com Brahma ou Deus —e as lições de cada uma delas precisam ser integradas para se atingir a verdadeira sabedoria.” (The Sivananda Com-panion to YOGA [O livro de Consulta de Sivananda para a IOGA], por Lucy Lidell, Fire-side Books, 1983, p. 18)
Como a ioga é apresentada em uma multidão de publicações à guisa de ciência, muitos aceitam a terminologia que a acompanha sem nunca pesquisar e procurar saber o verdadeiro significado desses termos. A ioga é usualmente encontrada em muitos livros nas livrarias comuns nas seções de “cura” e de “bem-estar físico”. Ela deveria ser apresentada na classificação de “religião”. Quero ilustrar com alguns termos e mostrar-lhe o que realmente significam.
As posturas ou posições básicas na ioga são chamadas asanas. Exercícios respiratórios têm uma participação importante na ioga. A respiração correta para a ioga é asanas e da pranayama é facilitar o fluxo do prana. O que é prana? Este termo é simplesmente descrito na maioria dos textos de ioga como sendo uma “energia vital” que deve fluir através do corpo. Esta “energia vital” está, na verdade, falando de um espírito que é, mais especificamente, um espírito demoníaco! Leia a seguinte declaração de um livro de ioga e analise o que ele realmente significa:
“O propósito final dos asanas e da pranayama é purificar os nadis, ou canais nervosos, de forma que o prana possa fluir livremente através deles, e preparar o corpo para o despertar da kundalini, que conduz o iogue a um estado de consciência de Deus.” (Ibid., p. 29)
Dá para perceber o que este diz? Ele diz que as várias posições e a respiração preparam o corpo para que o deus demônio, que é chamado de Kundalini, possa de fato entrar no corpo e fluir através dele! A ioga tem o propósito específico de abrir o praticante à entrada de demônios.
8. Mantras são usadas, tanto para o louvor direto de deuses como na ioga e em todas as formas de meditação. (Meditação Transcendental e Zen têm se propagado muito atualmente. Esta mesma técnica é usada nas aulas de auto-aperfeiçoamento e controle da mente da Nova Era e no Budismo).
A mente é esvaziada. Isso, por sua vez, coloca a pessoa em direto contato com o mundo espiritual. Em segundo lugar, acredita-se que a mantra realmente “incorpora” um ser espiritual. A medida que as palavras são faladas, o ser vem à existência e entra na pessoa que está recitando a mantra. As mantras são uma porta de entrada direta, que abre a pessoa à entrada de demónios.
“Mantras são sílabas, palavras ou frases em Sânscrito, que, quando repetidas em meditação, tracem o indivíduo a um estado superior de consciência (isto é, em contato com o mundo espiritual)… a mantra tem uma certa métrica (ritmo) e uma divindade que a preside[demônio]…” (Ibid., p. 98)
As palavras da mantra não são importantes em si, a repetição é que é importante. A repetição rápida ajuda a esvaziar a mente. Quando você entende este mecanismo, você começa a descobrir a importância das frases e dos refrões frequentemente repetidos em todas as formas de música rock, e no terço da Igreja Católica. Você entenderá por que Jesus nos disse que orações repetitivas, “como os pagãos fazem”, são inaceitáveis. A música rock dá a incontáveis pessoas mantras que invocam demônios para virem para si e que ao mesmo tempo fazem aberturas para a entrada de demônios através do esvaziamento de suas mentes.
É importante compreender esses conceitos básicos porque é impossível compartilhar o evangelho com alguém que esteja envolvido com o hinduísmo ou com o Movimento da Nova Era, sem primeiro definir o sentido que você dá a esta palavra “Deus”. Para eles, “Deus” é um nada impessoal que é, ao mesmo tempo, tudo. Para nós, Deus é o Criador que é pessoal e que tem a sua individualidade própria. Entretanto, o que é mais perigoso é que estes ensinos hindus básicos têm sido disfarçados com uma terminologia ocidental e mesmo com termos cristãos. O campo médico em particular foi completamente invadido por práticas hinduístas, ensinadas como “ciência”. Ioga, biofeedback, controle de ondas cerebrais alfa, homeopatia, acupuntura, medicina holística, todas essas são baseadas em práticas hindus e apresentadas ao público como se fossem científicas. Mesmo no campo da oncologia, o ensino do que é chamado “respiração terminal” e várias técnicas de relaxamento estão sendo largamente ensinados a pacientes em ambulatórios de câncer e em hospícios. O objetivo dessa técnica é ensinar o paciente a desacelerar a respiração até o ponto de parar totalmente, trazendo assim a morte muito mais cedo do que ocorreria normalmente. Não se esqueça, o objetivo da ioga é a morte física.
A sutileza é grande! As próprias Escrituras têm sido retiradas de seu contexto e torcidas para apoiar essas doutrinas demoníacas. Vou dar alguns exemplos diretamente dos escritos de seguidores da Nova Era, que rapidamente vão lhe mostrar quão importante é testar os espíritos da Nova Era. Os participantes da Nova Era usam termos tais como “consciência de Cristo”, o “Cristo interior”, a “força Divina”, e usam até o termo “nascido de novo”. Reproduzo aqui trechos escritos por alguns dos escritores mais proeminentes desse movimento. À medida que, com atenção, você ler estas passagens, você se deparará com os ensinos hindus ocultos.
Nota: Para evitar qualquer acusação, deixo claro que embora a música rock seja citada no artigo de Rebecca Brown, creio que este não seja o único estilo musical sendo usado para influenciar a juventude para ações negativas e pecaminosas.